quarta-feira, 23 de junho de 2010

De uma estrada Real...

O automóvel geme nervoso vencendo as curvas de quilombos revelados
Milenares montanhas observam os viajantes longínquos
Bustos verdes magníficos recortam os campos azuis sob suas cabeleiras vastas
- cabelos selvagens de pensamentos verticais-
a tarde sopra o sonho do Sol
Cada casa distante abriga uma vereda esquecida, entoam a prece serena do não tempo
Preta véia descascando laranja sentada as portas do paraíso vendo a tarde cair, olha mansa pras vaca e pras galinha:
– Antes por essas estrada eram os viajante de além mar em busca do ouro...vocêis menino novo precisa vê que o tesouro não está escondido
Os viajantes rumam ao coração central
A estrada encontra caminhos entre as rochas nas mentes vagantes contra o calor da estação
Pontes de concreto se comovem diante da esperança brotada dos vastos pastos
....e derrepente vacas no meio da pista
No livro sagrado do olhar bovino a natureza debocha de nossa máquina obsoleta; Deusa adorada de terras distantes, amante solar degetora de delírios azulados, que falta sinto de vê-las sem saber
A estrada segue as eras
Curvas refletidas passaredos aleatórios ao sem lugar
A serra sorri; a rocha chora
Amantes da paisagem seguem o rastro das Geraes em busca da aventura sublime
A morena estrela do porvir samba velada na curva, chacoalha o automóvel
Canções jorram pela janela e inventam o dia
Para onde vão os viajantes não é sabido
Buscam a emoção e a fertilidade
Almejam o encontro profanador da normose federativa; a cura para a enxaqueca dos dias úteis.
Preta veia continua:
- Cada momento é rico se os fio soube dize sim.Tá na estrada é pra segui, pois então.O caminho qué os fio, os fio tem que quere o caminho.
Natureza convida, os viajantes prosseguem
Para dentro da tela multicolorida, inspirados por tudo que vibra.
A estrada de todos os dias é o alento da paisagem das horas
Caminhar é chegar, alcançar é seguir, sempre seguir.
A preta ensina:
- Se as coisa tivesse fim o mundo ficaria veio. A juventude tá em não chega, por isso os rio tão sempre sorrindo, as nuvi tão sempre sorrindo , os passarinho sempre cantando.
A lua cheia ganha o céu e a estrada se ilumina aos inúmeros olhos da noite.
Preta veia da adeus
Os viajantes se fitam em cumplicidade e deslumbre
O fogo acena em seus olhares

Nenhum comentário:

Postar um comentário