terça-feira, 1 de julho de 2014

Calma, malandro
nada é pra já
deixa esse fogo queimar
Lento
devagar, atrás da serra
o canto do galo traz a aurora
a volta do mundo
é pra quem sabe esperar,
Que nada tarde, senão que a verdade
não se cala, nem degenera
por mais que tarde...
aos pés da serra
a brisa fresca
a alma vela
a sorrir para os teus ais
do cruzeiro a seta aponta
doce severa
e refresca o dito
Antes tarde
que tarde demais.