quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Mais um poema de amor louco

Noite vazia
De qualquer coisa que nos escapa
(mia a gata)
não fossemos nós e essa noite seria outra
(mia louca)
não fosse a noite
seríamos nós
noite afora
como loucos, nossas bocas
qualquer jeito
qualquer hora

Morena noite íngreme

Sentado, de pernas cruzadas na sala da madrugada quente, choro estrelas e terremotos enquanto teu relevo anoitece bem longe
Ah! Aquele vale verdejante sobre teu ombro, atrás da tua orelha...Mil noites solitárias sob o céu contigo passando por dentro e faltando. Dor, fruta azul borrada de samba.
Mas minha janela, minha janela é um portal de filósofos!
No bar da esquina do meu globo ocular o ar puro molha nossos pés , você está de saia com a praia à mostra.Sorrio canções e você entende; escalamos a taça dormimos as vestes e vemos a terra de longe.E o Mal desiste.