terça-feira, 1 de julho de 2014

Calma, malandro
nada é pra já
deixa esse fogo queimar
Lento
devagar, atrás da serra
o canto do galo traz a aurora
a volta do mundo
é pra quem sabe esperar,
Que nada tarde, senão que a verdade
não se cala, nem degenera
por mais que tarde...
aos pés da serra
a brisa fresca
a alma vela
a sorrir para os teus ais
do cruzeiro a seta aponta
doce severa
e refresca o dito
Antes tarde
que tarde demais.

terça-feira, 8 de abril de 2014

  Corta essa, mulher
De querer assim
Que eu te convença
De uma coisa qualquer

Sobre mim, sobre nós

A aventura está posta
E tudo esta na cara

Foram-se as primaveras idas
E as flores de plástico
Já desbotaram na avenida

Qualquer rima fácil
Será um engano
Meu verso é torto
E esse canto é outro

No mais, resta a vida
(e o amor louco)

Pare de querer tanto,
que eu insista

agradar a qualquer custo

É para falsos artistas

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Tuas floradas
tuas sombras
tuas cores

assovio do vento

tuas ramadas
tuas copas
teus ninhos

fases da lua

memória, remanso, corredeiras

dimensão da viagem
à primeira brisa da manhã