terça-feira, 15 de junho de 2010

novo caderno de poesia #1001

Sala do olhar Bladerunner, alta gravidade dos bares.Drinks, links, Clicks...Teu rosto na lua clara sob o céu carbono salpicado de faróis e cidades. A flor desejo dourada canta ao arcanjo saxofone, lugar comum de todos os boxers.
Girassóis da última madrugada, para onde ? Se as esquinas da cidade desenham teu corpo, se as sirenes emulam teu gozo, se a fina malha que desaba contrasta o teu fluido morno.Dançar a dança fatal com a sombra das estrelas que se apagaram(?), encenar o baile do pó, a orquestra do nada (?)
Noite rolante sob meus pés e mais rápido.Eras gloriosas que se foram junto aos letreiros; sky lazers, runner labs,lead lovers. Balada louca dos faraós e a torre de seios magnífica massacrando o horizonte, bocas pelas laterais, delirum`s core, inferno azul. Na camisa de alguém um vale e um slogan me abraçam; Parajuquiguaratubarosa. Veado campeiro com a manha atravessando os chifres.Rio da primeira infância, quando foi que te derramei Martini?

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